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A doença que era fato, e hoje, é puro preconceito na saúde?

  • Priscila de Souza
  • 29 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

O texto a seguir foi escrito pelo fisioterapeuta Priscila de Souza que esta na reta final do seu mestrado em Promoção da Saúde.


Muitas doenças ao longo dos anos foram apresentando definições e diagnósticos

distintos ao passo da evolução do conhecimento médico, muitos com suas

contradições e hipótese de algo além do concreto e/ou simplesmente pelo fato da

doença advir de sintomas de sinal divinos ou crenças, por exemplo, bruxarias.


A epilepsia, bem como as pessoas epilépticas são vítimas da evolução do

conhecimento da área da saúde, o preconceito, estigmas e a rejeição social são

presentes na vida dos portadores da doença, muitas vezes por questões sócio

culturais, crenças e ausência de informação advindos de uma literatura e

conhecimento desatualizados.


A epilepsia é uma doença neurológica antiga, prevalente e comum.


Segundo a classificação internacional das crises epilépticas – International League

Against Epilepsy (ILAE, 1981), ela é definida como uma descarga elétrica excessiva

desorganizada no cérebro, que pode ser dividida em três grupos de crises: parciais ou

focais, generalizadas e crises não classificáveis.


As crises parciais ou focais são caracterizadas clinicamente pelo exame

eletroencefalograma, através da ativação de uma parte do cérebro, sendo subdivididas

em crises parciais simples quando há preservação da consciência e, crises parciais

complexas quando há comprometimento da mesma; já as crises generalizadas são

aquelas que há envolvimento, de amplas aéreas de ambos os hemisférios cerebrais e,

são consideradas não classificáveis, as crises que não se enquadram nos dois subtipos

anteriores (ILAE, 1981).


A prevalência da doença em países em desenvolvimento é mais elevada quando

comparada com os países desenvolvidos. Mesmo com o crescimento econômico e as

melhorias nos serviços de saúde em todo o mundo, estima-se que 50 milhões de

pessoas tenham epilepsia atualmente, segundo os dados da Organização Mundial da

Saúde.


A ocorrência de epilepsia muitas vezes é considerada condição de agravamento de

transtornos motores, psicológicos ou impedimento para inclusão do paciente nos

diferentes meios sociais e tratamento. Isto pode ter origem no desconhecimento do

tema pela população, e por parte dos profissionais de saúde. De acordo com estudo de

Priscila de Souza, 2016 os estudantes universitários representam uma parte da

sociedade com níveis elevados de conhecimento, com grande potencial de se

tornarem modelos para a sociedade e contribuírem para o crescimento do país.


 
 
 

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